Entre 30% a 40% dos financiamentos imobiliários são feitos por casais

Em 2023, o mercado de financiamento imobiliário no Brasil movimentou impressionantes R$ 251 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Este montante reflete o crescimento contínuo do setor e a busca incessante dos brasileiros pela casa própria. Uma análise mais detalhada desse cenário revela que uma significativa parcela desses financiamentos é realizada por casais, especialmente jovens, que veem na soma de suas rendas uma oportunidade de conquistar o primeiro imóvel.

Jovens casais dominam o mercado de financiamento imobiliário

Antônio Carlos Oliva, gerente de vendas na Pejota Empreendimentos, destaca que entre 30% e 40% dos financiamentos em sua empresa são solicitados por casais, predominantemente jovens, com idades entre 27 e 34 anos. Esses casais possuem uma renda conjunta que varia de R$ 3,5 mil a R$ 4,8 mil mensais. “É muito comum que, principalmente jovens, procurem em casal a primeira moradia pela possibilidade de somar renda”, explica Oliva. Essa tendência se reflete também no mercado de aluguéis.

O perfil dos locatários jovens na Luggo

A Luggo, uma empresa especializada em aluguel de imóveis, opera com 12 prédios em sete cidades brasileiras e atende majoritariamente pessoas entre 20 e 35 anos, muitas das quais dividem o imóvel com parceiros. Cerca de 30% desses locatários são casados, com uma renda conjunta média de R$ 7 mil por mês. “São clientes que procuram praticidade, condomínios com estrutura de lazer e serviços. A mobilidade é uma das premissas mais importantes, pois querem morar perto do local de trabalho e com fácil acesso a comércios como mercados e farmácias”, comenta Kelly Ferreira, coordenadora de marketing da Luggo.

Novos empreendimentos para novos consumidores

Essa crescente presença de casais jovens no mercado imobiliário tem influenciado o desenvolvimento de novos empreendimentos. Com a decisão de adiar ou abster-se de ter filhos, esses consumidores priorizam espaços dedicados aos animais de estimação, conhecidos como pet places. Além disso, a demanda por garagens está diminuindo, uma vez que muitos jovens optam por não possuir um carro. Na Luggo, as vagas de garagem são opcionais e os condomínios oferecem carros compartilhados que podem ser alugados por hora pelos moradores. “Já vimos casais que decidiram vender o carro e cancelar o uso da vaga de garagem para reduzir os custos mensais”, afirma Kelly Ferreira.

Facilidade e flexibilidade no aluguel e financiamento

Para aqueles que desejam assumir um aluguel ou fazer um financiamento coletivo, não é necessário ter união estável ou casamento. Basta somar as rendas dos interessados e iniciar o processo, no qual a renda combinada é a base para o cálculo do crédito a ser concedido. Essa estratégia pode melhorar as condições do financiamento, já que as parcelas não podem exceder 30% da renda familiar. Programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida, também seguem essa regra. É crucial, no entanto, que ambos os solicitantes estejam com a documentação em ordem e sem dívidas pendentes. “A principal recomendação é ter cautela para não comprometer uma renda excessiva do casal. Também é importante que ambos estejam sem nome sujo ou dívidas em cartões de crédito”, aconselha Antônio Carlos Oliva.

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