O impacto da redução da Taxa Selic no mercado imobiliário brasileiro

Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central surpreendeu ao anunciar uma redução na taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% para 10,50%. Essa decisão reflete a contínua tendência de queda da inflação e tem repercussões significativas no setor imobiliário nacional. Embora o mercado receba com otimismo esse cenário, é importante observar que a redução, embora pequena (0,25 pontos percentuais), marca uma desaceleração após seis cortes consecutivos de 0,50 pp.

Perspectivas do mercado:

Gustavo Favaron, CEO do GRI Club, destacou que a pressão exercida pelo cenário internacional, com a previsão de queda de juros pelo FED, influenciou na diminuição do ritmo do Banco Central. Isso, por sua vez, afeta diretamente as taxas de financiamento imobiliário, tornando-as mais acessíveis. Esse cenário, segundo Favaron, pode aquecer o mercado, ampliando o acesso à habitação para uma parcela maior da população.

Por outro lado, a redução dos juros também traz benefícios para os vendedores de imóveis, uma vez que torna o financiamento mais acessível, aumentando a demanda e, consequentemente, impulsionando a valorização dos imóveis. Adriano Mantesso, diretor geral da América Latina na Ivanhoé Cambridge, ressaltou a importância desse contexto para os investidores, que agora precisam tomar decisões estratégicas frente às mudanças no mercado.

Impacto nos projetos e rentabilidade:

Fábio Tadeu Araújo, CEO da Brain Inteligência Estratégica, acrescentou que a rentabilidade dos projetos imobiliários também é afetada pela Selic, sendo um fator determinante na viabilidade dos empreendimentos. A taxa de juros influencia diretamente nos custos de produção, o que pode impactar no preço final dos imóveis.

Perspectivas futuras e considerações:

Apesar da redução mais lenta da Selic, Favaron acredita que o mercado imobiliário continuará em uma rota favorável. Ele destaca que, mesmo com uma pequena redução na demanda, o mercado ainda tende a crescer, resultando em mais transações.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) compartilha desse otimismo, embora ressalte a importância de um comprometimento contínuo do Banco Central com a redução da Selic no longo prazo. A entidade enfatizou que, apesar dos avanços, o Brasil ainda possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo, o que representa um desafio para o crescimento econômico sustentável do país.­­

 

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