BC Segura Medidas para Ampliar Financiamento à Casa Própria

Nos últimos meses, o debate sobre a liberação de recursos da poupança retidos em depósitos compulsórios pelo Banco Central (BC) ganhou destaque. O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, defende que esses fundos poderiam ser usados para impulsionar o financiamento habitacional, ampliando o acesso à casa própria para milhares de brasileiros. Em uma entrevista recente à Folha de S.Paulo, Jader Filho expressou sua insatisfação com a postura do BC, que, segundo ele, está segurando medidas que poderiam destravar o crédito imobiliário no país.

Recursos Compulsórios: Uma Potencial Solução

Atualmente, 20% dos recursos da poupança estão retidos em depósitos compulsórios. Jader Filho argumenta que a liberação de apenas 5% desses fundos poderia injetar quase R$ 30 bilhões em novos financiamentos habitacionais. Este montante seria suficiente para financiar um número significativo de casas, aliviando a pressão sobre o setor de construção e atendendo à demanda crescente por moradia.

Capacidade Ociosa e Demanda Reprimida

Segundo o ministro, as construtoras possuem capacidade instalada para aumentar a oferta de moradias, mas a falta de recursos está travando o avanço dos projetos. Ele ressalta que a economia poderia se beneficiar enormemente com a geração de empregos e renda decorrente da liberação desses recursos. Além disso, a medida atenderia uma demanda reprimida por crédito habitacional, contribuindo para a redução do déficit habitacional no Brasil.

A Resistência do Banco Central

O Banco Central, no entanto, mantém uma postura cautelosa, argumentando que a liberação dos recursos compulsórios pode ser uma solução de curto prazo e que poderia enfrentar novos gargalos no futuro. Essa posição é vista pelo ministro como um impedimento para o desenvolvimento do setor habitacional e da economia em geral. Ele defende uma discussão técnica e aprofundada sobre o tema, em vez de uma simples rejeição.

Metas e Avanços no Setor Habitacional

O Ministério das Cidades, sob a liderança de Jader Filho, tem como meta contratar pelo menos 100 mil novas unidades habitacionais subsidiadas e financiar outras 607 mil com recursos do FGTS em 2024. A retomada do programa Minha Casa, Minha Vida também é uma prioridade, com o governo buscando suplementações de recursos para garantir a continuidade dos projetos. O ministro destacou que o programa está em um ritmo acelerado, com mais da metade da meta de 1,5 milhão de unidades financiadas até 2026 já atingida.

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