Por que as Taxas Imobiliárias Não Caem Junto com a Selic?

Com a sétima queda da taxa Selic, agora em 10,50% ao ano, muitos consumidores esperam que as taxas de financiamento imobiliário também acompanhem esse movimento. No entanto, é comum observar um intervalo de tempo significativo entre a diminuição da Selic e o reflexo disso no cenário imobiliário.

Segundo Fernanda Rodrigues Ribeiro, executiva de investimentos imobiliários da Midrah, a queda imediata da Selic resulta em um barateamento do crédito, permitindo acesso a mais empréstimos e negociações de consórcios com preços mais acessíveis. Entretanto, as taxas de financiamento imobiliário apresentam um delay, um atraso de três a seis meses em relação à Selic. Mesmo assim, os indicadores mantêm certa sintonia.

Por que existe esse delay?

Antônio Sanches, analista da Rico, explica que a taxa de juros imobiliários é menos volátil e demora mais para responder às mudanças na Selic. “Do final do ano para agora, os juros imobiliários cederam, mas de forma menos perceptível ao comprador. Essas taxas se movimentam menos e levam tempo para impactar de forma visível,” comenta Sanches.

O cenário econômico do País é um dos principais fatores que explicam esse atraso. A expectativa de queda na Selic em um ciclo de cortes demora a ser sentida no mercado imobiliário devido à necessidade de estabilização econômica. Fernanda Ribeiro destaca que “nem a inflação se reflete de imediato. Tudo que se refere ao indicador demora, e a transmissão ao financiamento é lenta porque os bancos precisam repassar essa queda ao consumidor final. É uma questão de oferta e demanda.”

O crédito não fica mais barato?

Apesar do Comitê de Política Monetária (Copom) continuar com o ciclo de cortes na Selic, trazendo mais oportunidades ao crédito, essa redução ainda sofre um atraso de três a seis meses para impactar as taxas de financiamento imobiliário. Isso significa que os investidores ainda vão demorar para sentir os efeitos dessa mudança.

“Com a taxa Selic baixa, há um estímulo ao crédito barato, o que é interessante para o consumidor e o investidor imobiliário. Eles conseguem fazer melhores negociações, obtendo crédito e empréstimos mais baratos. Se a taxa sobe, o crédito encarece, desestimulando o investidor de imóveis a pegar empréstimos ou consórcios,” explica Ribeiro.

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